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Ex-assessor de Trump John Bolton se entrega à Justiça e se declara inocente de acusações de uso indevido de informações secretas

Departamento de Justiça dos Estados Unidos indicia o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton O ex-conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donal...

Ex-assessor de Trump John Bolton se entrega à Justiça e se declara inocente de acusações de uso indevido de informações secretas
Ex-assessor de Trump John Bolton se entrega à Justiça e se declara inocente de acusações de uso indevido de informações secretas (Foto: Reprodução)

Departamento de Justiça dos Estados Unidos indicia o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton O ex-conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, John Bolton se entregou à Justiça na manhã de sexta-feira (17) após ser acusado de uso indevido de informações secretas. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Bolton, que foi indiciado um dia antes, não falou com repórteres ao chegar ao tribunal em Greenbelt, Maryland, e se declarou inocente ao se pronunciar no tribunal. Ele é o terceiro dos principais críticos de Trump a enfrentar processo nas últimas semanas. John Bolton chegando para se entregar à Justiça após ser indiciado AP Photo/Rod Lamkey, Jr. A acusação alega que Bolton compartilhou informações confidenciais com dois de seus parentes para possível uso em um livro que ele estava escrevendo, incluindo notas sobre briefings de inteligência e reuniões com altos funcionários do governo e líderes estrangeiros. O advogado de Bolton, Abbe Lowell, diz que Bolton não compartilhou ou armazenou nenhuma informação ilegalmente. "Estou ansioso pela luta para defender minha conduta legal e expor o abuso de poder (de Trump)", disse Bolton em um comunicado nesta quinta-feira (16). A investigação sobre Bolton, que atuou por mais de um ano no primeiro governo do presidente Donald Trump antes de ser demitido em 2019, veio à tona em agosto, quando o FBI cumpriu uma ordem de busca e apreensão sua casa e em seu escritório em Washington em busca de registros confidenciais de seu período na Casa Branca que ele pudesse ter guardado. A informação foi confirmada por jornais e agências de notícia americanas. Na foto, de fevereiro de 2019, Trump aparece assinando um memorando com John Bolton, agora ex-conselheiro de segurança nacional, ao fundo (de óculos). Leah Millis/Reuters Trump e Bolton romperam desde a demissão, e o ex-conselheiro passou a criticar a gestão do presidente republicano. Ao ser questionado em um evento no Salão Oval, Trump disse que não sabia da acusação contra seu ex-aliado, mas o chamou de "pessoa má". "Acho que ele é, sabe, uma pessoa má. Eu acho que ele é um cara mau”, disse Trump a repórteres. Durante a busca em agosto, agentes apreenderam vários documentos rotulados como "confidenciais", e "secretos" no escritório de Bolton. Alguns dos registros apreendidos pareciam envolver armas de destruição em massa, "comunicação estratégica" nacional e a missão dos EUA nas Nações Unidas, afirmam os autos do processo. Veja os vídeos que estão em alta no g1