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Em busca de recompor tropas, Putin assina lei que permite estrangeiros no Exército russo

Movimento abre portas para contratação mercenários. O governo ucraniano disse haver chineses na linha de frente da guerra entre Rússia e Ucrânia, que compl...

Em busca de recompor tropas, Putin assina lei que permite estrangeiros no Exército russo
Em busca de recompor tropas, Putin assina lei que permite estrangeiros no Exército russo (Foto: Reprodução)

Movimento abre portas para contratação mercenários. O governo ucraniano disse haver chineses na linha de frente da guerra entre Rússia e Ucrânia, que completou três anos em fevereiro. O presidente russo Vladimir Putin participa de reunião com o ministro das Relações Exteriores iraniano Abbas Araqchi, no Kremlin, em Moscou, na Rússia, em 23 de junho de 2025. Sputnik/Alexander Kazakov/Pool via Reuters O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta segunda-feira (7) uma lei que permite a contratação de estrangeiros pelo Exército russo, segundo a agência estatal Tass. Segundo a nova lei, indivíduos sem cidadania russa e estrangeiros poderão assinar contratos para servir pelas Forças Armadas russas até o fim do "período de mobilização" em território ucraniano, a revogação da lei marcial ou o término da guerra contra a Ucrânia, que completou três anos em fevereiro. A Tass disse ainda que a aprovação da nova lei "foi acelerada com o objetivo de adotar medidas adicionais urgentes para recompor o efetivo" do Exército de Putin, confirmando relatórios de institutos especializados que indicam uma crescente escassez de tropas russas em meio ao conflito. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Na prática, o movimento abre portas para a atuação de mercenários pelo lado russo na guerra contra a Ucrânia, entre eles chineses. Autoridades de Inteligência dos Estados Unidos afirmaram à agência de notícias Reuters em abril que mais de 100 cidadãos chineses atuam na guerra pelo Exército russo, mas aparentemente sem uma ligação direta com o governo da China. À época, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou ter sido informado por oficiais de seu país sobre 155 cidadãos chineses lutando pelo lado russo. A Rússia também recebeu ajuda da Coreia do Norte na guerra, com milhares de soldados enviados em 2024 para lutar na linha de frente contra tropas ucranianas. A Coreia do Sul afirmou em junho ter informações de que uma nova remessa de soldados norte-coreanos seria enviada à Rússia nos próximos meses. A Ucrânia também recruta estrangeiros para lutar na guerra, e já chegou a divulgar mensagens, inclusive em português, de recrutamento na página oficial do Exército. Membros do Batalhão de Propósito Especial da Polícia Nacional da região de Zaporizhzhia disparam um lançador múltiplo de foguetes Partizan contra tropas russas na linha de frente, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, na região de Zaporizhzhia, Ucrânia, em 23 de maio de 2025 REUTERS/Stringer Rússia manda 'Jesus da Sibéria' para campo de prisioneiros